segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Restituição do Reino Através do Ministério Profético e Sacerdotal



No princípio (após o princípio eterno de Gênesis 1:1 quando da época em que Deus criou os céus e a terra, que foge da capacidade de compreensão do homem pelo fato de o homem devido à sua insignificância diante do Eterno não poder contemplar na prática a eternidade, mas somente pela fé ter a certeza que um dia poderá vivê-la na plenitude da sua existência; e após também de ter concluído toda a criação da Terra, a saber, o reino vegetal, mineral e todos os animais da água do ar e da terra) Deus permitiu ao homem que reinasse soberanamente debaixo da autoridade do Onipotente sobre ela.

Diante dessa dádiva, de além de ter sido concedido poderes de senhorio sobre o restante da criação terrena, ser feito à imagem e semelhança do Deus vivo no sentido de ser dotado de conhecimento, entendimento, justiça e santidade o homem joga tudo fora imitando aquele que não podemos imitar e nem sequer dialogar aprazivelmente que por causa disso nos fez perder todas aquelas virtudes concedidas pelo Pai em troca da ignorância e cegueira, falsidade e injustiça, culpa e corrupção moral e em acréscimo dessas primazias diabólicas teve o “direito” também de ser portador de enfermidades físicas, psicológicas, espirituais e conseqüentemente morte e destruição.

O pecado afetou a vida do homem nos primórdios da criação. Desde quando nascemos estamos desligados de Deus pelo fato de termos herdado o Pecado Original e que por causa disso somos pecadores e estamos destituídos da glória de Deus.

Diante disso tudo o homem desde então busca incessantemente a re-ligação com o Criador. Porém sem mais aquela característica inicial marcante que obtinha no princípio da criação da imagem e semelhança de Deus que lhe direcionava ao próprio Deus, acabou por continuar a andar por caminhos mais e mais tortuosos e obscuros onde sua vida era subjugada por crendices aberradoras de toda estirpe para preencher essa lacuna em sua vida criada pela separação com o seu Criador.

Porém, todos esses meios partiam do próprio homem enganado talvez por qualquer outra força externa ou às vezes para satisfação do próprio ego e, portanto, não faziam diferença alguma em uma possível reaproximação com Deus, porem os afastavam mais ainda pelo fato de que tudo isso iniciava ou resultaria em idolatria, que é abominação aos olhos do Senhor.

Diante de todas essas alternativas para complementação da vida do ser humano, nenhuma mostrava ou mostra qual o verdadeiro caminho para se chegar até Deus. Somente Jesus disse: EU SOU O CAMINHO... NINGUÉM VEM AO PAI A NÃO SER POR MIM.

Essa afirmação mostra a auto-suficiência do Deus vivo que se nos deu para que através dele tivéssemos nossa suficiência para viver na eternidade. E o que precisaríamos fazer para ir até Ele? Inicialmente nada. Afinal foi Ele quem nos escolheu. É aí que está o âmago da questão: nós por nossos próprios esforços não conseguiríamos e nem conseguiremos ir a lugar algum que não seja o inferno. Somente através de Cristo poderíamos, podemos e poderemos chegar até o Pai.

Jesus trouxe de volta Deus até nós. Jesus assumindo forma de servo tornou-se em semelhança de homens para exercer seu ministério profético e sacerdotal na religação entre Deus e o homem. Qual a função de um profeta? O profeta tina a incumbência de levar Deus até as pessoas. Tinha a responsabilidade e o dever de levar a mensagem do Senhor às pessoas, sejam elas tementes a Deus ou não. Em muitas passagens dos evangelhos podemos constatar Jesus exercendo esse ministério de levar a vontade de Deus às pessoas fazendo assim com que elas se arrependessem. Muitos foram chocados com as afirmações de Jesus. Alguns foram levados ao arrependimento, pois abriram seus corações e deixaram a semente germinar em suas vidas até que dessem frutos enquanto que outros foram endurecidos para não ouvir a verdade e acabaram por serem consumidos por suas próprias paixões carnais (ganância, mentira, inveja, lascívia, soberba, etc, etc, etc).

Jesus trouxe de volta o homem a Deus. Através do arrependimento juntamente com a fé a pessoa abandona a antiga condição de morto espiritualmente para vivo e tem o direito e dever de viver em plena comunhão com Deus através do Espírito Santo. Qual era a função do sacerdote? Levar as pessoas até Deus.
Porem, muitas pessoas desde antigamente se arrependem, mas não sabem como viver e se portar diante do pecado para com Deus. Elas simplesmente vivem numa prisão causada por elas mesmas pelo arbítrio da própria consciência e por causa disso querem e fazem muitas coisas para recompensar, para reconstituir o que fora perdido, mas acabam sendo enganadas pelos seus próprios esforços. Elas não entendem simplesmente que a salvação é pela fé e que pela fé obteremos justificação perante Deus. Jesus veio exercendo um ministério profético para mostrar e ensinar e exerceu um serviço sacerdotal para executar o que é suficiente para que sejamos salvos e que possamos obter perdão por nossas iniqüidades, inclusive o que herdamos do primeiro homem.

Essas pessoas (as que creram) através de Jesus tiveram Deus de volta exercendo simultaneamente um ministério sacerdotal fazendo assim com que Deus não somente fosse levado às pessoas, mas que se tornasse também favorável a eles através de seu exercício sacerdotal e sacrifical ao apresentar uma oferta agradável a Deus para que pudéssemos ter a remissão de nossos pecados e que assim Deus mudasse sua condição de relacionamento para conosco onde deixara de nos condenar para passar a ser favorável a nós. O mais interessante e maravilhoso, por mostrar o amor do Pai por nós, foi o fato de que Jesus não só foi o profeta e o sacerdote, mas o próprio sacrifício da oferta e que através disso nós podemos ser verdadeiramente re-ligados ao Pai.

Nós tínhamos a necessidade de um mediador. Desde o princípio Cristo se colocou em nosso lugar em provas de amor diante da nossa própria insuficiência de nos salvar. No capítulo 15 de Genesis vemos Jesus fazendo uma aliança com o próprio Pai na lugar de Abraão, pois afinal, o que Abraão teria a oferecer a Deus? O que um mero pecador poderia ou pode oferecer aquele que O criou? Nada. E o desfecho daquela substituição teve como reflexo a cruz do calvário quando Jesus disse “Está consumado”.

Jesus nos substituiu. Nós não teríamos condições de pagar por nossos pecados de nenhuma outra maneira a não ser que algo suficientemente maior que nós pudesse fazê-lo em nosso lugar. E foi isso que Deus fez. Jesus se colocou em nosso lugar e morreu para que seu sangue fosse derramado para a salvação de muitos. Foi assumindo a forma de cordeiro imolado sacrificado que Jesus consumou sua obra redentora através de um único e suficiente ritual exercido pelo único que é digno de exercer: o sacerdote. Jesus representou o homem perante Deus. Ele assumiu a punição pelas nossas iniqüidades levando sobre si a culpa pelos nossos erros. Ele nos substituiu desde o principio.

Deus foi levado de volta ao homem através do sangue de Jesus. Naquela cruz o homem deixou a condição de condenado para a de co-herdeiro com Cristo deste mundo.

Somente através do Mediador que trouxe Deus de volta até nós e nos levou de volta até Ele temos a plena restituição do reinado que outrora tínhamos o deleite de exercer. Através do ministério profético e sacerdotal que Jesus exerceu, temos a restituição da nossa comunhão com o Pai.

Hoje estamos aguardando a segunda vinda de Jesus quando ele virá buscar sua igreja, mas até lá temos a incumbência de dar continuidade na obra de restauração que deus preparou para o homem. Nós, escolhidos, chamados temos o dever de levar essa mensagem de um Deus que nos amou tanto que se nos deu para morrer para que fossemos feitos justos e vivos diante dele mesmo.

O Espírito Santo lhe pergunta agora: porque tens ficado tão acomodado na poltrona da igreja? Porque tens ficado tão calado quando é para falar? Por que continuas agindo como iníquo? Por acaso não sois nova criatura? O que tens faltado para você exercer o seu ministério profético de levar Deus até às pessoas? O que tens te impedido de viver na plenitude do Espírito seguindo somente o que ele nos coloca? O que tens te impedido de se desprender das coisas velhas, do velho homem? Por acaso não sois crucificados com Cristo? Sem esses atributos primordiais sequer podemos perguntar o porquê que você não tem levado as pessoas até Deus. Afinal, qual o testemunho de vida que você apresenta as pessoas? De que adianta você viver numa mentira? O máximo que você vai conseguir fazer é enganar alguém e provavelmente fazê-la perder o caminho (que é Jesus), pois ela vai perceber que tudo aquilo que você falava não passa de mais uma mentira.

Servimos a um Deus santo, por isso devemos ser santos. Somos pecadores, mas não mais escravos do pecado e por isso há a necessidade de santificação. Não é admissível o argumento “a carne é fraca”, “somos todos pecadores mesmo”, etc, etc, etc. A questão é o quanto você crê, ama e teme no Senhor, pois ele nos diz claramente para sermos santos, para não envergonhar o evangelho dele, que é o poder de Deus para salvação da humanidade, que temos que assim levar esse poder às pessoas que não conhecem a Jesus.

Temos que ser verdadeiros imitadores de Cristo assim como Paulo o foi. Temos que exercer com santidade nossos ministérios e levar Deus até as pessoas para que assim possamos levá-las até Ele, afinal o próprio Deus nos constituiu reino e sacerdotes para que assim possamos viver em plena comunhão com Ele e que possamos também com Ele reinar novamente essa terra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nada para tua glória,pois sie que tudo que vc faz é pra glória do SENHOR Jesus.Amei tudo que vc escreveu.Te amo!!!