quinta-feira, 24 de novembro de 2011


O poder destruidor do pecado
Gn 3:1-24

O pecado é uma realidade inegável. Somente aqueles cauterizados, dormentes por ele negam sua realidade.

O pecado é antigo. Ele esta presente desde os primórdios da raça humana. O texto de Genesis relata literalmente como foi que aconteceu. Alguns teólogos liberais dizem ser linguagem figurada ou metafórica. Dizem que adão e Eva não nasceram de fato. O papa Bento XVI diz que o relato da criação não é literal, mas metafórico.

Se o relato da criação não é literal, então Adão e Eva não existiram, não houve queda, não há pecado original, nem há a necessidade de um salvador, Cristo veio ao mundo em vão e morreu inutilmente. Se o relato não é literal, a bíblia é mentirosa!

Não podemos negar a historicidade do relato da criação sem rasgar a bíblia. A criação e o pecado original são ensinados na Lei, nos profetas, nos livros históricos, nos poéticos e em todo o NT! Ficamos com as escrituras! Elas não falham! Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso!

O pecado é como uma doença (Is 1:4-6). Essa doença epidêmica, endêmica e pandêmica atingiu toda a raça humana (Rm 3:23). Todos nós fomos concebidos em pecado. Esta no nosso DNA. Pecamos por palavras, obras, omissões e pensamentos.

A queda não foi apenas um pequeno acidente. Foi a maior tragédia na historia da humanidade. Foi maior que a 1ª ou a 2ª guerras mundiais (92 milhões de vitimas), pior que as bombas de Hiroshima e Nagasaki, mais hediondo que o holocausto. Da tragédia do pecado, essas são apenas conseqüências. O pecado não é inofensivo, é maligno.

O pecado destruiu os relacionamentos do homem. Há 4 áreas de nossas vidas que o pecado destrói.

1.     Nosso relacionamento com Deus. Is 59:2
Quando adão comeu o fruto proibido, imediatamente sentiu medo de Deus e fugiu da sua presença. O pecado ergueu uma muralha.
O pecado lançou o homem na morte espiritual. Ele tornou-se cego, surdo, mudo, endurecido e espiritualmente morto. O homem natural não tem apetite e interesse pelas coisas de Deus. A inclinação de seu coração é inimizade contra Deus. Não é uma questão de distancia, mas de rebeldia.



2.     Nossa relação com o próximo.
Ele não somente separa o homem de Deus, mas também dos outros. Adão deu inicio a 1ª crise conjugal ao culpar Eva (vv12-13). Em vez de assumir sua culpa, sua responsabilidade por ser o cabeça e líder, transferiu a culpa.
O pecado produz conflitos conjugais, ciúmes, ódio, inveja, amargura, frieza, acusações. No próprio livro de Genesis vemos os casos de Caim e Abel, os pastores de Abraão e de Ló, Sara e Hagar, Ismael e Isaque, José e seus irmãos. A historia da humanidade é a historia das guerras. Durante os tratados de paz aproveitamos para fazer novas armas.

3.     Separa o homem de si mesmo (v7). Rm 7:17-20
 Por causa do pecado o homem vive em crise consigo mesmo. Há uma crise existencial. Com o pecado vem o sentimento de culpa, o complexo de inferioridade, os traumas, o medo. O ser humano é uma guerra civil ambulante. O maior inimigo do homem é o seu coração enganoso. O nosso maior inimigo é aquela pessoa que vemos quando estamos de frente para o espelho.

4.     O nosso relacionamento com a natureza (VV 17-18 cf. Rm 8:23).
O homem foi criado para cuidar, proteger, servir, ser o mordomo da natureza, da criação. O homem deveria governar sobre todos os seres da natureza. O pecado porem trouxe danos não somente ao homem, mas também a natureza.
Por causa do pecado a natureza foi exposta a escravidão e esta gemendo! A terra foi amaldiçoada! Ela passou a produzir espinhos. Ela tornou-se inimiga do homem. O homem rendido ao pecado depreda a natureza. Mesmo fazendo milagres com a ciência, estamos destruindo nossa casa, nossas florestas, nossos rios. Despejamos enxurradas de CO2 no ar.
A natureza tem respondido ferozmente através de maremotos, terremotos, enchentes, secas. Desequilíbrio! A natureza esta gemendo com dores de parto! Ela aguarda ansiosamente o dia da redenção...

Entretanto, Deus não fica parado diante da nossa destruição! Ele intervém na tragédia humana!  

1.     Ele promete vitoria sobre o diabo (Gn 3:15)!
O evangelho de Cristo é preanunciado por adão. Jesus é a semente da mulher. Ele veio para salvar o mundo! Desfazer as obras do diabo! Amarrar o valente e saquear sua casa! Arrombar as portas do inferno e resgatar os perdidos! Ele esmagou a cabeça da serpente ao morrer na cruz em nosso lugar!

2.     Ele promete vitoria sobre o pecado (Gn 3:21)!
Esse é o primeiro símbolo do sacrifício substitutivo. É por meio do sangue derramado que somos cobertos. Sem derramamento de sangue não há remissão!
A doença do pecado é trágica, mas o remédio de Deus é maior que a doença, pois onde abundou o pecado, superabundou a graça (Rm 5:20)!

O batismo nas águas


O batismo nas águas
Mt 28:19

1.     O que é o batismo?
O batismo é uma ordenança de Jesus para todos aqueles que se arrependeram de seus pecados e professam a fé em Cristo.
É o rito de iniciação na vida cristã! Ele marca o início da nossa carreira cristã.

2.     Como deve ser feito o batismo?
No NT o batismo era feito de uma forma especifica: a pessoa batizada era imersa, ou colocava-se totalmente debaixo d’água e então emergia.
Primeira, a palavra grega baptizò significa “mergulhar, banhar, imergir” alguma coisa em água.
Segundo, o sentido imergir é apropriado e necessário em diversas passagens no NT referentes ao batismo:
Mc 1:5, 10 = “no rio Jordão”, “saiu da água”
Jo 3:23 = “havia muitas águas”
At 8:36 = “indo eles caminhando, chegaram a um lugar onde havia água”

3.     Qual o significado do batismo?
·        Lavagem e purificação dos pecados
·        Sepultamento do velho homem e ressurreição do novo homem.
Rm 6:3-4 = Morremos com Cristo através do batismo para que, assim como o Pai o ressuscitou, andemos em novidade de vida.

4.     Quem deve ser batizado?
Somente aos que crêem e que querem professar a fé é que devem ser batizados.
A decisão de se batizar é pessoal.
At 2:41 = As pessoas foram batizados porque “receberam” a palavra.
At 8:12 = Os samaritanos foram batizados na medida em que “cressem” na palavra.

5.     Porque não batizamos crianças?
No concílio de Trento foi decretado: "As crianças se não forem regeneradas para Deus através da graça do batismo, quer seus pais sejam cristãos ou infiéis, nascem para miséria e perdição eternas.
O batismo não é voltado para crianças, pois estas ainda não têm consciência de pecado. Se elas não tem consciência de pecado, como irão se arrepender?
Criança não deve ser batizada, deve ser apresentada assim como Jesus foi apresentado, confirmando uma tradição judaica mandando que a criança seja apresentada e consagrada ao Senhor. (Lc 2:21-23)
O único pré-requisito para o batismo é que a pessoa creia, se arrependa de seus pecados e professe a fé em Cristo conscientemente.



6.     O batismo tem o poder de salvar?
Outro dia ouvi um pastor dizer que se batismo salvasse, ele sairia por aí batizando as pessoas!
Embora seja uma ordenança, não é necessário para salvação.
Mc 16:16 = A condenação não esta atrelada ao batismo, mas na crença em Cristo.
Lc 23:42-43 = O ladrão não teve oportunidade para se batizar, porem recebeu a garantia do próprio Jesus que estaria com ele em seu reino!
Ef 2:8-9 = A salvação é pela graça mediante a fé!

7.     Quando o crente cai ou se afasta da igreja, ele deve se batizar novamente?
1Jo 1:9 = Não! O crente deve se reconciliar com o Senhor confessando seus pecados a Deus e pedindo perdão!

Casamento é como uma sociedade!


Casamento é como uma sociedade!
Gn 2:24, Ec 4:9

Sozinho se vai mais rápido, mas acompanhado se vai mais longe.

O casamento é um trabalho em equipe. Os dois trabalham para um fim comum. Assim como o sucesso é dos dois, o fracasso é dos dois.

O casamento como sociedade é um grande negocio que deve dar muito lucro! O problema é que muitos casamentos estão dando prejuízo. Seu casamento dá prejuízo ou lucro?

Dentro de uma sociedade de sucesso deve ter prestação de contas! Seu cônjuge é seu sócio e em numa sociedade um deve explicações ao outro! Imagine se o sócio de uma empresa começa a comprar, vender, investir o capital da empresa e não comunica ao outro sócio? O que acontece?

O que é prestação de contas?

Prestação de contas é ter coragem e humildade para responder com transparência as perguntas difíceis dos nossos atos.

Prestar contas é responder as questões difíceis sobre meus atos!

Muitas vezes somos tentados a tomar nossas decisões sozinhos independente da opinião do nosso cônjuge. Por conta disso muitas vezes quebramos a cara e temos que recomeçar tudo novamente. Sozinho se vai mais rápido, mas acompanhado se vai mais longe.

A prestação de contas é um muro de proteção que o casal monta em torno do casamento.

A prestação de contas é um principio bíblico!
·        Hb 13:17 Devemos ser submissos aos nossos pastores e lideres,
·        Mt 12:23 Daremos conta de cada palavra frívola proferida,
·        Tg 5:16 Devemos prestar contas uns aos outros.

Grandes homens de Deus prestavam contas!
·        Ló a Abraão;
·        José a faraó;
·        Josué a Moisés;
·        Eliseu a Elias;
·        Davi a Natan.
Dentro do casamento um deve satisfação ao outro!
Se você não gosta ou não quer dar explicações, não deveria ter se casado. Se você não quisesse dar satisfação a ninguém deveria ter ficado para titio. Comprar um monte de cachorro e viver com eles. Cachorro não pede satisfação de nada. Se você chega sujo ele te lambe, se você chega de madrugada ele te lambe, se você chega com marca de batom na camisa ele te lambe, se você chega bêbado ele te lambe.

Quais os benefícios de prestar contas?

1.     Dificulta que cedamos às tentações de errar!
Toda pessoa que presta contas regularmente vive de forma cautelosa.

2.     Evita que encubramos o pecado.
Limpamos nosso coração na presença de Deus e dos homens. Tg 5:16, Pv 23
Se isso fosse comum entre os casais teríamos muito menos casos extraconjugais.

3.     Podemos contar sempre com as pessoas certas!
Quando não abrimos o coração com a pessoa certa, corremos o risco de ficarmos nas mãos de pessoas erradas.

4.     Evita grandes prejuízos.
Quando prestamos contas tomamos mais decisões certas. Evitamos investimentos em áreas que não nos darão retorno.